quarta-feira, 20 de julho de 2011

«OD» NO CIRCULO DE ESTUDOS 5 DA DREA

«Operação Dominó» foi o texto convidado do 5º Circulo de Estudos - Novas Oportunidades a LER +, organizado pela Direcção Regional de EDucação do Alentejo (DREA) e que se realizou no dia 28 de Junho de 2011, em Évora.



terça-feira, 26 de abril de 2011

Operação Dominó na Santiago Maior

No dia 6 de Abril de 2011, a «Opreação Dominó» esteve presente na Escola EB 2,3 Santiago Maior em Beja. Pretexto da aparição - plano de leitura da escola -.
Com uma plateia recheada de elementos interessados na temática da obra, falou-se e reflectiu-se no estado da formação, fez-se a analógia entre formação e investigação criminal (presente no texto), partilharam-se experiências e, sobretudo, promoveu-se a festa do livro e da leitura.










No final todos saímos a ganhar.
As fotos foram cedidas pela entidade promotora da actividade: CNO da Escola Santiago Maior.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Operação Dominó na 2ª Feira do Livro de Cuba


Inserido na IIª Feira do Livro de Cuba, realiza-se no próximo dia 22 de Maio pelas 18 horas na Biblioteca Municipal de Cuba uma conversa sobre literatura.


Para o evento estão convidados os autores: Cristina Taquelim, Luís Afonso e Luís Miguel Ricardo.


As várias correntes da literatura (infantil, policial) e o papel do cartoon na promoção da mensagem, serão algumas das temáticas a desenvolver no evento.


«Operação Dominó» e a sua teia de suspense e mistério será a representante da valência policial.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Aconteceu ... «Operação Dominó» em Abrantes

Aconteceu no passado dia 26 de Fevereiro, na Escola Secundário Dr. Solano de Abreu, em Abrantes, a primeira apresentação pública da obra «Operação Dominó» no ano de 2010.


Com uma plateia considerável (que quase esgotou a capacidade do velhinho auditório), constituída por professores da escola, técnicos do Centro de Novas Oportunidades, alunos de cursos de Educação e Formação de Adultos, candidatos ao processo de RVCC e adultos já certificados, foi apresentado o texto, explicando-se a génese do mesmo e o enredo que remete para as temáticas chave da modalidade EFA.







Fica como exemplo um excerto lido na apresentação pela Drª Isabel Pinheiro (Coordenadora do Centro de Novas Oportunidades) que ilustra a questão da transferência de saberes.



" (...) No mostrador de velocidade do Cadillac, o ponteiro aproximava-se vertiginosamente do algarismo 120.
Sentado ao lado, Gerónimo enganava o sono com as emoções emergentes da grandiosidade da América. Carros compridos, camiões gigantes e motos de modelos excêntricos iam sendo ultrapassados pelo Cadillac branco.
No banco de trás, Deodata, com a intriga no lugar do sono, ia-se interrogando sobre o cenário à sua volta.
- Toninho, não estás a ir com força demais?
- Não mãe. Os carros na América andam pouco.
- Mas vais a passá-los todos!? – observou Gerónimo, desperto pela preocupação da esposa.
- Vamos a pouco mais de cem. Isto é uma auto-estrada, igual àquela que vai para Lisboa.
No banco de trás, Deodata retirou o telemóvel da maleta de mão e, seguindo os ensinamentos de Silvina, fez a conversão das milhas para quilómetros. O resultado que apareceu no visor do equipamento tecnológico empalideceu-a subitamente, petrificando-lhe os movimentos e a voz.
Quando a destreza voltou, benzeu-se com devoção aflitiva e comunicou os números da conversão.
- Toninho, por amor de Deus, abranda o passo.
- Porquê mãe?
- Vais a quase duzentos à hora.
- Não sejas parva mulher. Até eu que não conheço lá muito bem os números, consigo ver que o moço nem a cento e vinte vai.
- Vou a cento e dez, mãe.
- Vais muito depressa. Abranda por amor de Deus! Estou a ficar com ânsias.
- O mestre Joaquim das Facadas veio a viagem quase toda a cento e vinte e não disseste nada.
Perante os protestos de Gerónimo e a desilusão de Toino Bezerra, o Cadillac abrandou a marcha. No mostrador, o ponteiro deslocou-se para junto do algarismo oitenta e Deodata começou a recuperar o fôlego que aquela corrida louca parecia ter-lhe tirado.
- A oitenta nunca mais lá chegamos.
- Levamos mais tempo. – confirmou o rapaz da cabeça de bezerro tatuada no braço.
- Toninho! Agora vais a quase cento e trinta quilómetros por hora.
- Não sei o que é que a tua mãe anda aprendendo na escola!? Nem os números ela conhece.
- A velocidade nos Estados Unidos é medida em milhas e não em quilómetros, como em Portugal.
- O quê?
- Aprendi na aula de Matemática para a Vida. E a Silvina ensinou-me a fazer as contas no telemóvel. (...)"
A todos os visitantes do Blog deixo o convite à participação em forma de comentário ou reflexão sobre a temática apresentada e / ou sobre a apresentação em Abrantes.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

«Operação Dominó» na E.S. Dr. Solano de Abreu



Por motivos de força maior, a apresentação agendada para o dia 29 de Janeiro na Escola Secundária Dr. Solano de Abreu, em Abrantes, não se realizou.
Assim, a mesma irá ter lugar no dia 26 de Fevereiro, às 19:30, no Auditório desta instituição.

Previsto está uma conversa à volta da obra, com incidência especial nas temáticas relacionadas com o universo da Educação e Formação de Adultos:
Temas de Vida;
Aprendizagem ao Longo da Vida;
Transferência de Saberes;
Balanço de Competências;
Elaboração de Portefólios;
Etc..


O Desafio:

Reflectir (comentário) sobre os saberes práticos (divergentes dos convencionais) que emergem das necessidades do Ser humano.

" (...)
- Deixa-te de pantominices. A tua velha andou na mesma escola que a minha e os conhecimentos devem ser os mesmos. A minha, nem os números conhece. No outro dia encontrei uns papéis debaixo da fruteira com uns bonecos mal enjarocados e uns riscos, ora ao alto, ora de lado. Sabes o que eram? Os bonecos eram as pessoas da aldeia; os riscos ao alto, o número de bolos de torresmos que lhe deviam; e os riscos deitados, a quantidade de parvas por pagar.
- Servia para ela se orientar.
- Ri tanto nessa tarde que até fiquei com dores de barriga.
- E ela não se infernizou contigo?
- Ficou envergonhada por lhe ter descoberto os cadernos da contabilidade. Acho que não voltou a fazer mais riscos nem bonecos.

(...)"

domingo, 10 de janeiro de 2010

Operação Dominó – Agenda de Janeiro


A Operação Dominó entra no novo ano com a mesma dinâmica com que terminou o anterior. Solicitações, apresentações, discussões, reflexões. Tudo é legítimo quando em causa está a promoção do pensamento crítico, a divulgação de saberes, a partilha de experiências feitas, em suma, o diálogo em redor de questões tão íntimas do sujeito humano, como a aprendizagem ao longo da vida, a Educação e Formação de Adultos, a transferência de saberes, as tradições, os regionalismos, a criminologia sobre uma perspectiva sociológica e psicológica, o flagelo da droga nos meios rurais, a prostituição, entre outros.
O conteúdo de Operação Dominó tem proporcionado todas estas reflexões em múltiplos contextos de apresentação. Em 2010 vai continuar a cumprir essa missão.

Assim, e durante o mês de Janeiro está agendado para o dia 29, às 19:30 horas na Escola Secundária Dr. Solano de Abreu - Abrantes, um encontro com frequentadores de processo de RVCC e cursos EFA e técnicos responsáveis pelos mesmos projectos nesta instituição, tendo como tema principal as problemáticas da educação e formação de adultos – dicas e ilustrações presentes em Operação Dominó.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Regresso às Origens II – O Reencontro com os “Mestres”

Biblioteca da Escola Secundária de Diogo de Gouveia, 10 de Dezembro de 2009, 20 horas.



Aconteceu o 2º momento de diálogo em redor da «Operação Dominó». Depois do encontro com alunos de literatura, foi a vez dos professores e dos adultos frequentadores do projector de Educação e Formação de Adultos da instituição.


Todas as apresentações diferem umas das outras. Esta constituiu um momento particularmente curioso com um aroma a nostalgia sublime.



Naquele espaço de cultura, sobrevivente à hecatombe do progresso que transformou, temporariamente, o edifício mítico num monte de escombros de betão, deu-se o encontro mágico entre o autor e os seus antigos “mestres” das letras. Partilharam-se vivências, trocaram-se experiências, e reviveram-se momentos inscritos na enciclopédia intelectual dos participantes.




Em redor da «Operação Dominó» evoluíram leituras de passagens marcantes do texto, enunciaram-se temáticas (problemática da droga nos meios rurais, a falta de perspectivas das populações isoladas, a prostituição, os contrastes culturais, os traços que marcam as tradições da ruralidade profunda, etc..) e propuseram-se reflexões mais e / ou menos filosóficas sobre as mesmas.



No final, houve tempo e espaço para um momento de confraternização entre os presentes.